Depois de encarar 4 horas de estrada, esperar duas horas no congestionamento para conseguir comprar cigarros, sim, estava sem cigarros. O sono se fez presente, não, ele não podia dormir, simplesmente tem que trabalhar, afinal, alguém tem que trabalhar certo? Descarregando o carro, desce cheio de coisas nas mãos, mas o que mais importava naquele momento era o pensamento que tinha em sua mente, vozes já são corriqueiras, velhas amigas e conselheiras, onde procurava sempre uma segunda opnião.
No meio de curtos amores, grandes trabalhos, estava ele, perdido no redemoinho de seus pensamentos, a punhalada que tomou a pouco tempo ainda doía, mas não tanto quanto antes, sob um pequeno alivio do peso em seus ombros, sentou e refletiu.
Decidido, ele irá escancarar sua vida, se mostrar a todas as pessoas, deixar de lado o medo e a insegurança que um dia a pouco tempo tomaram conta, e seguir em frente.
O sono já se faz constante, porém não incomoda mais, já acostumado a sentir sono o tempo todo, fruto das noites mal dormidas, mesmo assim, conseguiria ficar mais quatro dias acordado, tudo o que precisa para isso, é de um bom estimulo.
Cansou de perder tempo, levantou-se e foi trabalhar, afinal, o trabalho guia a vida, ou será que a vida guia o trabalho?! já não sei mais...
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