quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mais uma pausa pro cigarro...

Hoje, fuçando alguns e-mails antigos achei essa poesia que escrevi a muito tempo, espero que gostem...




Na calada da noite...


O que se inicia em sussurros
Ganha inesperada dimensão
À medida que se ampliam as carícias
A partir da delícia
Que é teu corpo em minhas mãos
Dóceis beijos
Transformam-se em mordidas
Tuas unhas a me tatuar
As costas já em carne viva.
A cama que quase quebra
As paredes ganham murros
Cômodo após cômodo
Derrubando prateleiras
Rasgando roupas inteiras
Descobrimos que o melhor é mesmo o chão.


Enquanto isso...
De leves toques em teus seios
Quase chego a te machucar
Na intensidade com que fico ereto
Combinada com a força com que te penetro
Ambos sempre a querer mais
Então, pra te satisfazer me multiplico
E se, horas atrás
Eu soprava romantismo em teus ouvidos
Meu vocabulário agora
devasso se mostrou ser
Que tua mente – enquanto gozas – absorve
Comovendo e encantando
A cidade
Que não dorme
Excitada com teus gritos!


Abraço a todos =D

2 comentários: